Caso como tantos
No Centro, a mesma história aparecia.
Clamava Dona Cora da Pedreira:
Tinha dor de garganta e melancolia.
No coração, revolta e batedeira.
Minha querida irmã,
O trabalho do bem tira canseira,
A caridade é a doce mensageira
Do socorro, da paz e da alegria.
Escutando os tais conselhos ela
Explicou que voltaria um dia.
Suave brisa entrou pela janela
E uma oração se ouviu da voz do Guia.
Ó meu amado Deus,
Que, como pai, cuida de seus filhos.
Que as nossas vidas recebam este brilho:
Esta vinha de luz, tua harmonia!
No Centro da Bondade onde estivera,
O pessoal esteve sempre à espera,
Mas Dona Cora nunca mais foi vista
E na lembrança resplandece uma quimera!
Uma quimera!
Uma quimera!